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Universidade promove oficinas sobre Comunicação Não Violenta

O tema despertou bastante interesse dos docentes e estudantes e abriu um espaço para a criação de grupos de discussão objetivando a utilização do método nas práticas diárias

Durante a Semana de Formação dos Docentes e na Acolhida dos Estudantes, a Coordenação-Geral Acadêmica (CGA), realizou algumas oficinas sobre Comunicação Não violenta (CNV). As oficinas tiveram como objetivo principal sensibilizar a comunidade acadêmica sobre o tema da CNV e pretendeu, ainda, motivar os estudantes e docentes a conhecerem essa técnica para que eles possam, utilizando os componentes, se comunicar de forma não violenta no contexto acadêmico e em suas vidas. A professora Jussara Seidel e o Professor José Ivaldo, do curso de Pedagogia, foram facilitadores das Oficinas de CNV com os estudantes.

Mas o que é a Comunicação Não Violenta? A Comunicação Não Violenta é um processo de pesquisa contínua desenvolvida pelo psicólogo Marshall Bertram Rosenberg, que apoia o estabelecimento de relações de parceria e cooperação em que predomina a comunicação eficaz e com empatia.

“Os componentes da CNV são muito importantes para o contexto universitário, dado que os conflitos são causados por uma comunicação inadequada. São eles: Observar sem avaliar. Identificar e expressar sentimentos. Identificar e expressar as necessidades”, destacou a professora Jussara Seidel, uma das palestrantes. Segundo a professora, o método se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a capacidade de “continuarmos humanos”, mesmo em condições adversas. “Na CNV somos levados a nos expressar com clareza, ao mesmo tempo damos aos outros uma atenção respeitosa e empática”, frisou Seidel.

O tema despertou bastante interesse dos docentes e estudantes, o que abriu um espaço para a criação de grupos de discussão objetivando a utilização do método nas práticas diárias. “Infelizmente estamos presenciando uma crescente onda de intolerância em nosso País e no mundo. O que amplia em muito a cultura da violência. Com pesar acompanhamos estarrecidos o chamado Massacre de Suzano. Mais do que falar em culpados, é necessário que nós, educadores, façamos uma análise para saber como estamos contribuindo com a situação posta ou para modificá-la, e como as nossas práticas ajudam a reforçar ou não a cultura da violência”, disse a professora Jussara Seidel.

Após a tragédia ocorrida na escola em Suzano e na mesquita, na Nova Zelândia, a professora Jussara ressalta a possibilidade de reflexão sobre o papel da família; da escola; da sociedade; do poder público e da mídia. “O quanto estamos nos enganando, fingindo não ver o que acontece no interior da escola, da família, da sociedade? Cada vez mais estamos convencidos de que o caminho está em ampliar nas escolas e nas universidades as ações de mediação de conflitos e as práticas da Comunicação Não Violenta”, destacou.

Reflexão

“Sem justificar ou apoiar a ação daqueles que cometeram os atos de violência devemos refletir o que levou essas pessoas a cometerem tamanho massacre. Quanto sofrimento devem ter passado também. Como ficam as famílias de todos eles. Tem diferença no sofrimento? Será apenas reflexo do Bullying? É possível monitorar a internet? Flexibilizar a compra de armas contribui para aumentar os problemas? Como devemos lidar com o jovem que apresenta comportamento violento? Indico que possamos dialogar sobre o tema, focando não no fato violento, mas sim nas possibilidades de aprendizagens que ele nos apresenta”, concluiu a professora Jussara Seidel.

Rodrigo Eneas

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