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Fotos: Faiara Assis

UCB participa da 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

A participação da Universidade se dá por um grande estande montado em que apresenta o projeto Logicamente

A Universidade Católica de Brasília (UCB) participa da 16ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que é considerado o principal instrumento de política de divulgação científica e tecnológica para crianças e adolescentes no Brasil. A participação da UCB se dá por um grande estande montado em que apresenta o projeto Logicamente, que utiliza o pensamento lógico e computacional na Educação Básica.

O projeto Logicamente estimula nas crianças e nos jovens competências empregadas na Computação e na Matemática, usando jogos eletrônicos, não eletrônicos e a ludicidade, desenvolvendo assim o aprendizado, a inovação e a criatividade.

O Logicamente realiza na SNCT oficinas práticas, palestras, jogos, dentre outras atividades, recebendo escolas públicas com agendas fechadas para realização das oficinas. “Estamos muito felizes e nossa expectativa é a melhor possível, tudo foi planejado com muito cuidado e dedicação por toda a equipe para recebermos mais de três mil estudantes do Distrito Federal”, destacou a professora dos cursos de Computação da UCB, Graziela Guarda, coordenadora do Logicamente.

Nesta quarta feira, 23, o professor do curso de Física da UCB Diego Nolasco fez com que as crianças experimentassem fenômenos físicos, provando de fato o que é ciência.

A UCB participou ainda em estandes parceiros, como no da Embaixada dos Estados Unidos, com a apresentação da Esquina da Ciência e no do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), onde a professora do curso de Ciências Biológicas Luciana Galvão e vários estudantes apresentaram seus projetos ligados ao CNPq.

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia acontece, em Brasília, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, de 21 a 27 de outubro. O espaço abriga estandes com experimentos científicos e tecnológicos. Neste ano, o tema de destaque foi “Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável”. A motivação para a escolha se baseia, dentre outros motivos, na busca pelo desenvolvimento sustentável baseado na invenção e no uso de produtos e processos biológicos nas áreas de biotecnologia industrial, da saúde humana e da produtividade agrícola e pecuária.

A Bioeconomia possui relação direta com 10 dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), e torna-se tema prioritário em um país com rica biodiversidade, vantagem comparativa sem igual no mundo. Soluções baseadas na natureza, novas biomassas, variedades agroalimentares e de microrganismos são exemplos de alguns benefícios advindos da biodiversidade, em substituição às matérias-primas fósseis. Com foco na integração das seguranças híbridas, energéticas e alimentar, e inclusive na prevenção de impactos ambientais, o atual tema da SNCT busca mostrar que a ciência pode ser, de fato, utilizada como ferramenta para o desenvolvimento sustentável do país.

A Semana

Realizada nacionalmente desde 2004, a SNCT é coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e conta com a colaboração de empresas e órgãos públicos, escolas, fundações de apoio, institutos de pesquisa, museus, universidades e secretarias estaduais e municipais. No ano passado, foi registrado o recorde de municípios participantes: 1.500. Durante o evento, 1.106 instituições desenvolveram mais de 104 mil atividades em todo o território brasileiro.

O projeto

Uma iniciativa dos cursos de Computação e Tecnologia da Informação (TI), da Universidade Católica de Brasília (UCB), o Logicamente iniciou suas atividades em 2017 e conta com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF). Além de professores que acompanham todo o processo de pesquisa, o Logicamente é composto por estudantes bolsistas, que têm a função de criar jogos interativos e novas técnicas de ensino e aprendizagem usando o raciocínio lógico-matemático.

Pesquisas comprovam que jovens programadores têm suas habilidades de solução de problemas, comunicação, planejamento e estruturação de projetos potencializadas. “São conhecimentos importantes para qualquer pessoa, independentemente de idade, experiência ou atuação. Por meio de atividades com jogos educativos computadorizados, o projeto motiva os estudantes na busca do conhecimento e, ainda, a trabalharem de forma cooperativa uns com os outros”, explicou a professora Guarda.

A professora Graziela Guarda elaborou um artigo científico demonstrando que 90% dos estudantes que participaram das atividades no ano de 2017 obtiveram melhora de rendimentos na área de Exatas. “Esse projeto é o meu coração. Eu sempre quis desenvolver essas técnicas de aprendizado e, com o apoio da Universidade e da FAP/DF, estou podendo concretizar. Estamos em uma fase inicial de trabalho, mas já somos considerados case de sucesso pela Sociedade Brasileira de Computação, que nos pediu mais informações sobre o projeto e nossa metodologia. Quem sabe um dia possa virar uma matéria obrigatória ou uma política pública de ensino-aprendizagem”, disse a professora Graziela.

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