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Simpósio discute aspectos ligados à tecnologia e ao envelhecimento

Começou hoje, 24 de outubro, o II Simpósio da Rede de Programas Interdisciplinares em Envelhecimento 2018 – REPRINTE, que integra os programas de pós-graduação no Brasil que têm como problema de pesquisa o envelhecimento, objetivando intercâmbios, compartilhamentos e fortalecimento de objetivos e/ou temáticas comuns. O evento é coordenado pelo Programa de Pós-Graduação em Gerontologia e pela Escola de Saúde e Medicina da Universidade Católica de Brasília (UCB).

O Reprinte contou com a participação do Magnífico Reitor, Prof. Dr. Ir. Jardelino Menegat, do pró-reitor Acadêmico, Prof. Dr. Daniel Rey de Carvalho e do assessor da Reitoria, Prof. Dr. Ir. Lúcio Dantas.

“A nossa Universidade está feliz, está em festa por receber pessoas tão importantes e qualificadas para este Simpósio, que dá perspectivas e vida para a nossa população. A Universidade é um lugar bom de estar, de trabalhar, de estudar, de conviver e de pesquisar. Vejo com muita alegria o Simpósio e espero sucesso nos dois dias de atividades”, manifestou o reitor.

A abertura oficial foi feita pelo coordenador do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia, Prof. Dr. Vicente Paulo Alves, que falou sobre a constituição da Rede de Programas Interdisciplinares em Envelhecimento. “Em 2013, vimos a necessidade de unir os programas da área de envelhecimento, então nós fizemos algumas reuniões. A primeira foi na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), depois fizemos outra reunião no Rio Grande do Sul, em 2014. Em 2015, nos encontramos na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), em Brasília. Já em 2016 fizemos uma reunião virtual e no ano passado realizamos o I Simpósio, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), onde começamos a dar os primeiros passos para concretizar a nossa rede”, explicou o professor Vicente.

Ainda segundo o professor Vicente, cinco foram os objetivos para a formação da rede. “Precisávamos socializar as nossas pesquisas, ou seja, trocar informações com os outros programas e ver o que eles estavam produzindo. Nós estamos espalhados pelo Brasil e nem sempre temos a oportunidade de saber o que os colegas estão pesquisando e às vezes poderíamos inclusive formar equipes, grupos de pesquisa para dar efetividade a essas pesquisas. O segundo ponto é concorrer a editais de pesquisa que estão em rede. Cada vez mais as agências de fomento estão organizando os seus editais de forma que possam ser concorridos por diversas instituições. O terceiro objetivo é publicar em conjunto artigos em revistas de maior impacto, porque isso tem para todos nós, pesquisadores, uma importância muito significativa. O quarto objetivo é contar com os professores de outros programas em nossas bancas de defesa de mestrado e doutorado. O quinto e último objetivo é liderar a produção de conhecimento na área do envelhecimento. Nós, como pós-graduação, não podemos deixar de ter essa liderança e, ao mesmo tempo, sermos formadores de opinião em um mundo que os formadores de opinião são tão importantes, e nós somos na área do envelhecimento”, destacou o professor da UCB.

Para o professor Vicente, o Reprinte é a resposta e o desejo de construir a união entre os programas, dar uma sustentabilidade cada vez maior, buscando uma melhor avaliação. “Para o Reprinte, a nota 7 de um dos nossos programas é muito importante. Significa que nós estamos sendo reconhecidos e podemos fazer com que os demais programas possam também subir juntos nessa área de avaliação”.

A diretora da Escola de Saúde e Medicina, Prof.ª M.ª. Cristine Savi Fontanive, ressaltou o orgulho em receber, na Universidade, os representantes dos Programas Interdisciplinares de Envelhecimento de todo o país. “O envelhecimento é um assunto atual, relevante e pertinente. Segundo estimativas das Organizações das Nações Unidas (ONU), até o ano de 2050, o número de pessoas com mais de 60 anos terá duplicado em todo o mundo, ultrapassando de 2 bilhões de pessoas. Não somente o número de idosos no mundo, mas também haverá o aumento de anos de vida. As pessoas viverão muito mais tempo. Pensando nisso, nos questionamos: como elas viverão? Não é suficiente viver mais tempo, mas sim que esses anos tenham qualidade. Que sejam idosos com saúde, com autonomia, com mobilidade, com alegria, com integração na sociedade e principalmente com prazer em viver”, disse.

“Sabemos que as capacidades físicas e cognitivas reduzidas podem ser frustrantes, dolorosas e debilitantes para as pessoas com mais idade, mas nós, pesquisadores, somos movidos e esses desafios, que nos fazem crescer, criar e inovar. Hoje, temos intervenção tecnológica prolongando a vida, mas temos a necessidade de novos produtos e serviços destinados a pessoas com mais de 60 anos, especialmente quando se trata de produtos e serviços para dar apoio ao cuidado, à assistência e a prevenir e tratar doenças associadas ou agravadas pelo envelhecimento”, destacou a professora Cristine Savi.

Sobre a construção da Rede de Programas Interdisciplinares em Envelhecimento, o Magnífico Reitor, disse ser um grande passo. “Hoje não conseguimos caminhar sozinhos, precisamos nos unir em todas as áreas, por isso ressalto a grandeza da constituição dessa rede. E esses objetos citados pelo professor Vicente, e a formação da rede de pesquisadores fará com que os estudos avancem cada vez mais e com mais rapidez, porque a sociedade precisa, de fato, caminhar com mais rapidez. A expectativa de vida, no início do século XX era de 32 anos, em 2009 a expectativa passou para 73 anos. Isso significa que essa área de conhecimento precisa acelerar os estudos para ajudar essas pessoas a viverem mais e com qualidade. A qualidade não pode começar quando estiverem com 100 anos, mas desde o nascimento”, destacou o Ir. Jardelino.

A sequência da programação da manhã do primeiro dia contou com o colóquio: “Inovações tecnológicas e suas consequências no âmbito do envelhecer: o estado da arte”, com o palestrante Prof. Dr. Spencer Luiz Marques Payão, da Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA).

O professor Spencer ressaltou a utilização de aparelhos eletrônicos e novas tecnologias, especialmente a utilização de tablets, celulares e aplicativos para o avanço da qualidade de vida da população idosa. O professor ainda apontou questões relacionadas a doenças como Alzheimer e Demência.

Em seguida aconteceram as mesas-redondas: “Diferentes aplicações e implicações da tecnologia na qualidade de vida do idoso”, sob coordenação da Prof.ª Dr.ª Maria Luiza de Jesus Miranda, da Universidade São Judas Tadeu (USJT-SP); “Tecnologias computacionais para o monitoramento e a reabilitação de pessoas com doenças crônicas não transmissíveis”, com a Prof.ª Dr.ª Ana Carolina Bertoletti De Marchi, Universidade de Passo Fundo (UPF); “Efeitos da tecnologia na funcionalidade de idosos”, com a Prof.ª Dr.ª Karla Helena Coelho Vilaça, da Universidade Católica de Brasília (UCB); “Aprendizagem ao longo de toda a vida e letramento digital de idosos: um modelo multidisciplinar de intervenção com o apoio de um aplicativo”, com a Prof.ª Dr.ª Meire Cachioni, da Universidade de São Paulo (USP); “Síndromes metabólicas e doenças crônico-degenerativas”, com o Prof. Dr. Marcos Chagas, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); “Intervenção interdisciplinar nos parâmetros de saúde de idosos obesos”, com a Prof.ª Dr.ª Sônia Maria Marques Gomes Bertolini, do Centro Universitário de Maringá (UniCesumar); “Consumo de produtos de glicação avançada associado às síndromes metabólicas e doenças crônico degenerativas”, com a Prof.ª Dr.ª Adriana Machado Saldiba de Lima, da Universidade São Judas Tadeu (USJT-SP) e “Indicadores antropométricos e síndrome metabólica no envelhecimento”, com a Prof.ª Dr.ª Carla Helena Augustin Schwanke, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

Serão apresentados os Grupos de Trabalhos coordenados pelo Prof. Dr. Claus Stobaus, divididos pelos seguintes temas: GT 1: Fragilidade; GT 2: Demências; GT 3: Gestão na saúde do idoso; GT 4: Espiritualidade; GT 5: Promoção de saúde no Envelhecimento; GT 6: Aspectos psicossociais e culturais do envelhecimento. Às 18h acontecerá a Oficina de Capacitação da Plataforma Pivot – PROQUEST.

Clique aqui e confira a programação completa do II Simpósio da Rede de Programas Interdisciplinares em Envelhecimento 2018 – REPRINTE.

 

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