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Festival Pint of Science chega a 4ª edição, em 85 cidades, nos dias 20, 21 e 22 de maio

Em Brasília, o coordenador do evento é o professor da UCB, Diego Nolasco

O Pint of Science cresceu exponencialmente. A fórmula do sucesso é simples: bons cientistas, excelente organização e um bar! Sim, o bar pode ser um local para discutir algo tão importante quanto a Ciência e de forma descontraída, sem jargões e mantendo a credibilidade científica para a sociedade. O objetivo do festival é este: derrubar intermediários entre o cientista e a sociedade, estabelecendo um canal direto de conversa.

Entretanto, a organização é complexa. Por trás do festival há uma equipe nacional de 10 pessoas, sete coordenadores regionais, os coordenadores dos municípios participantes e ainda os coordenadores de cada estabelecimento que recebe o festival. São voluntários, muitos estudantes de pós-graduação e envolvidos com na área científica das melhores Universidades do país com o objetivo de explicar para a população como a Ciência funciona e suas novas descobertas.

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Em Brasília, a coordenação ficou a cargo do professor do curso de Física da UCB, Diego Nolasco.

“O Pint of Science é um festival que, principalmente no Brasil, carrega a missão de popularizar a ciência e o trabalho do cientista. A ideia central é difundir o pensamento científico com a finalidade de demonstrar que o desenvolvimento de soluções para os problemas da humanidade é o grande objetivo. Nós, cientistas, somos pessoas comuns que resolvemos nos engajar com a construção de conhecimento com o genuíno interesse de promover uma existência cada vez mais fácil para o ser humano. Estamos comprometidos com o desenvolvimento de curas e tratamentos, tecnologias das mais diversas e com a compreensão do universo onde vivemos. Cientistas são, de fato, crianças que cresceram, mas continuam encantados não com a vida como ela é, mas sim como ela pode ser. O esforço não é pela promoção de um futuro diferente, mas pela construção de um futuro muito melhor”, destacou o professor Nolasco.

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Neste ano o festival acontece em 24 países e o Brasil é o campeão, com 85 municípios. Os temas continuam diversos: vacinação, mudanças climáticas, câncer, vida em marte, modificação genética de bebês, e muitos outros.

Os locais onde acontecerão as apresentações podem ser conferidos aqui. Serão palestras sobre: Os direitos das mulheres até a era da internet; Mitos e verdades da alimentação saudável; Ciência ‘Cidadã’ ou Ciência de Cidadania?; Aspectos individuais e sociais da obesidade na mulher; Política de drogas na encruzilhada: avanços e retrocessos; Feminicídio; Democratização no acesso às ciências astronômicas; Da Terra Plana aos Buracos Negros; Educação no país da turbulência; Luz, nano e ação: terapia fotodinâmica anticâncer com nano estruturas; A exploração sexual de crianças e adolescentes em situação de rua e Preparando reações… Química do Saber e de Sabor.

Histórico do crescimento

O festival acontece ao longo de três dias consecutivos todo mês de maio e chegou ao Brasil como um projeto piloto na cidade de São Carlos, em 2015. Logo, o evento conquistou as pessoas pela forma descontraída com a qual explica a dinâmica das pesquisas. Em 2016, foram sete municípios; em 2017 o festival esteve em 22 cidades e em 2018, foram 56 participantes! Este ano, 2019, estamos em primeiro lugar com 85 cidades recebendo o festival; em segundo está a Espanha, com 72.

Nascido em 2012, da iniciativa de dois pesquisadores do Imperial College que realizavam encontros em seus laboratórios sobre doenças neurodegenerativas, o festival logo conquistou os cinco continentes. Os pesquisadores Michael Motskin e Pavreen Paul recebiam pacientes e pessoas interessadas em suas pesquisas e com o sucesso do encontro se perguntaram como seria possível levar o cientista até as pessoas. Assim começava o Pint of Science; o maior festival de divulgação científica do mundo.

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Como surgiu

A ideia surgiu depois que dois pesquisadores do Imperial College London, Michael Motskin e Praveen Paul, organizaram um evento chamado Encontro com Pesquisadores, em 2012. Nesse encontro, pessoas com Alzheimer, Parkinson, doenças neuromusculares e esclerose múltipla foram convidadas para conhecer os laboratórios dos cientistas e ver de perto o tipo de pesquisa que realizavam.

A experiência foi tão inspiradora que a dupla decidiu propor um evento em que os pesquisadores pudessem sair das universidades e institutos de pesquisa para conversar diretamente com as pessoas e assim, em maio de 2013, surgiu o Pint of Science.

De lá para cá, o evento cresceu – em 2019, serão 24 países – e a meta é ampliá-lo cada vez mais. “Quero levar o Pint of Science para todas as cidades do mundo e comunicar a ciência como ela é: divertida, fascinante e inspiradora”, diz Motskin.

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