A Universidade Católica de Brasília (UCB) promoveu uma feira de empregabilidade, na última semana de outubro, a fim de auxiliar os estudantes para o mundo competitivo do mercado de trabalho. O evento contou com atividades on-line e presenciais por todo Campus Taguatinga, com a presença de especialistas no assunto como o analista de inovação, Luiz Henrique Alves, e a coordenadora da embaixada dos Estados Unidos, Sheila Mirandela.
Ao longo da agenda de atividades, a pauta da vez era “como a tecnologia modifica a dinâmica do mercado”. De acordo com os profissionais em gestão de pessoas, Adriana Costa e Henrique César Ferreira, o avanço dos meios é uma via de mão dupla, que pode beneficiar ou danificar os setores de atuação já que, se não acompanhar o fluxo, perde espaço. A estudante de fisioterapia, Maiara Santos, acredita que a técnica só tem a agregar à saúde.
“Na minha profissão, a tecnologia afetará de maneira positiva as formas de interação do profissional com o paciente, trazendo mais agilidade”, afirmou Maiara à Olfato. Além disso, a tecnologia propicia que o indivíduo se aprimore e invista em negócios próprios, independentes de um servidor específico. Isso a partir do empreendedorismo e no desenvolvimento de uma nova forma de negócio, as startups.
O professor do programa de pós-graduação em ciências genômicas e biotecnológicas da UCB, Marcelo Ramada, e o coordenador do curso de educação física, Sérgio Avelino, debateram o papel do empreendedorismo tendo experiências dentro de startups. “Empreender pode ser para todos, você se transforma por meio de conhecimento, inovação e iniciativa”, relatou o coordenador Sérgio Avelino.
Apesar de tantos compartilhamentos de ideias em relação ao mercado, outro critério relevante é a acessibilidade desse espaço, que é cada dia mais competitivo. Por isso, o programa do Centro Salesiano do Adolescente (CESAM) foi um dos temas abordados para discutir a inclusão de jovens que não estão dentro do padrão de candidatos. Segundo a coordenadora do curso de psicologia da UCB, Tatiane Gomes, funciona como um “jovem aprendiz de qualificação”, que prioriza a educação desses cidadãos.
Por Olfato- Agência Júnior de Jornalismo e Comunicação: Letícia Lima
