A UCB participou de uma semana com diversas atividades que têm como objetivo promover a inserção do estudante no ambiente profissional
Estudantes e professores da Escola de Saúde e Medicina da Universidade Católica de Brasília (UCB) marcaram presença no Centro de Ensino Fundamental Vila Areal (CEF/Areal) com atividades, palestras e oficinas. O evento foi realizado do dia 12 ao dia 16 de agosto e contou com a parceria da UCB por meio do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde/Interprofissionalidade) com as Unidades Básicas de Saúde e com o CEF/Areal, que objetivou promover a inserção do estudante no ambiente profissional por meio do programa Saúde na Escola.
Sobre a supervisão de professores da UCB envolvidos no PET-Saúde, mais de 30 estudantes da Universidade participaram dessa semana de atividades do CEF do Areal. As ações desenvolvidas na escola variaram conforme a faixa etária dos estudantes, com turmas do 6º ao 9º ano. Durante esta semana foram realizadas oficinas sobre Bullying e Cyberbullying, educação sexual e métodos reprodutivos, além de oficinas que têm como objetivo a valorização do amor próprio: se amando mais.
Para a Prof.ª Ma. Fabiana Nunes, esse tipo de atividade é o momento em que os estudantes podem colocar em prática o que aprendem em sala de aula. “Este é o lugar onde os estudantes da Escola de Saúde e Medicina que fazem parte do PET-Saúde/Interprofissionalidade, junto com a equipe multiprofissional, trocam conhecimentos de cada área, seja da Psicologia, da Medicina, da Enfermagem, saberes que são importantes e que podem ser compartilhados. Trabalhando em equipe, eles entendem que educação e saúde são atividades muito importantes dos profissionais da área da saúde e que o trabalho nessa área não é algo exclusivo dentro das unidades de saúde, a escola também é um espaço para educação e saúde”, frisou a professora.
De acordo com o estudante Luan da Cruz Vieira, do 9° semestre do curso de Medicina, a ação proporciona um crescimento humano e profissional para os envolvidos. “As oficinas despertaram surpresas e reações que me encantaram. Nós tínhamos como tarefa fazer adolescentes se reconhecerem como sujeitos importantes e agentes determinantes do próprio futuro. Eu, como estudante de escola pública toda minha vida e atualmente bolsista na UCB, sei bem como é ter uma perspectiva limitada pelo ambiente em que se vive, mas conseguimos falar com eles de uma maneira que a grande maioria saiu da oficina, perceptivelmente, acreditando no próprio potencial e quebrando grande parte dessas barreiras psicossociais que os separam de seus objetivos. Quando sabemos onde queremos chegar, temos que ir atrás e levantar todos os dias pensando no que fazer hoje para transformar o amanhã”, afirmou o estudante.
Por Faiara Assis