Investiga a cultura contemporânea, nas dimensões próprias das relações humanas no mundo social e a produção de subjetividades, tanto do ponto de vista das linguagens, tecnologias e valores hegemônicos, sejam científicos, ideológicos, econômicos e/ou religiosos e suas repercussões psicológicas, como ponto de vista das resistências e linhas de fuga. Esta linha organiza-se em torno dos eixos temáticos a seguir:
Eixo temático 1 – Alteridade, poder e violência: contempla os aspectos teórico-práticos das relações de poder, alteridade e violências de gênero. Engloba relações entre gerações, raças/etnias, cosmologias/visões de mundo, e entre pessoas que se enquadram nas normas hegemônicas e pessoas ditas “diferentes”. Investiga, ainda, as questões relativas ao diálogo entre formações culturais hegemônicas e resistências locais/transversais relacionadas às lutas pela conquista de direitos e políticas públicas.
Eixo temático 2 – Cultura e Trabalho: Estuda as transformações no mundo do trabalho e as relações entre trabalho, bem-estar e saúde. Analisa também as relações entre trabalho, mediação do sofrimento e adoecimento, bem como a mobilização subjetiva nos diversos contextos de trabalho. Engloba, ainda, as organizações e seus processos sociais: relações interpessoais, grupos, religiosidades, clima, liderança, cultura e poder nas organizações.
Eixo temático 3 – História e processos de subjetivação: estuda o processo histórico de construção de regimes de verdade na psicologia jurídica, assim como no campo de estudos do crime e da violência, com especial recorte na psicologia jurídica brasileira e políticas públicas de justiça criminal no Brasil. Integra discussões sobre a história da psicologia, criminologia e estudos da violência, em articulação com as ciências humanas, considerando a necessidade da interprofissionalidade para a compreensão de temas complexos, a exemplo daqueles afetos ao estudo da violência e das religiosidades.